Vá correndo conhecer o Líbano, este pequeno país do Oriente Médio com um povo acolhedor
Viajar é muito bom, conhecer outras culturas, outros valores, diferenças e semelhanças com pessoas e povos distintos, isso faz com que voltemos para casa enriquecidos.
Devo a minha irmã metade importante desta viagem, pois foi ela quem me convidou para seu casamento, neste país maravilhoso, onde conheci Beirute, jbeli, Biblos, baalbeck, groto jeita, tripoli e etc…
Quando se pensa em férias e viagens, os primeiros destinos que vem à mente são cidades com forte apelo turístico, como Rio de Janeiro e Paris.
No entanto, existem diversos locais que podem fazer das suas férias um momento inesquecível.
Uma viagem para o Libano visitar Beirute, Baalbeck, Gruta Jeita, Vinícola Ksara, jbeli, Biblos e tripoli… é um acontecimento único e inigualável.
Vá correndo conhecer o Líbano, este pequeno pais do Oriente Médio com pouco mais de dez mil quilômetros quadrados, cercado por belas montanhas, praias, baías, florestas de cedro a árvore símbolo que está na bandeira do país.
Um Mediterrâneo de tom azulado banha toda sua a costa oeste, rivalizando com grandes montanhas, reservas ecológicas, sítios arqueológicos, monumentos, gastronomia da melhor qualidade e muita, muita badalação.
Você nem imagina como é movimentada a vida noturna em Beirute, a capital de 800 mil habitantes. O Líbano é uma fonte permanente de água, produto escasso por essas bandas de cá. No inverno, a neve ao cair, desliza montanha abaixo formando inúmeras fontes e enormes depósitos naturais de água a 1200 a 1500 metros de altitude, Jeíta é um desses reservatórios de água. Foi o meu primeiro passeio no Líbano, a gruta, a 20 km de Beirute é considerada uma das mais belas do mundo. Bela é modo de falar. Jeíta é, literalmente, coisa de outro mundo e isso não é uma metáfora, é de amolecer o mais duro dos corações humanos.
Toda revestida de estalagmite e estalactite, nossos olhos têm o privilegio de ver, durante um passeio de barco pelo labirinto da gruta um espetáculo literalmente lindo que a natureza, caprichou e reservou ao povo libanês.
O pescoço não cansa de virar de um lado para outro, de cima pra baixo, em cumplicidade com um silencio que faz contraponto com a movimentada vida libanesa. Pena que é proibido fotografar! Depois deste passeio você agradece a Deus por este planeta.
Beirute já foi destruída e reconstruída 7 vezes e ganhou o direito a um título; “a cidade que se recusa a desaparecer”. Depois da última guerra civil (1975-1990) abalou profundamente a economia do país e sua posição de destaque no cenário regional.
Além dos cafés, galerias de arte e lojas de famosas grifes ocidentais se misturam a ruínas de 17 antigas civilizações que contam a historia dos cananeus até os dias atuais.
O centro abriga ainda arranha-céus futurísticos e hotéis de classe internacional, a sede de grandes bancos, inclusive internacionais e, claro, vendedores ambulantes muito simpáticos de peças tipicamente libanesas. Tudo isso tendo como plano de fundo o azul do mar Mediterrâneo, o grande mar dos fenícios. Uma curiosidade: Você não encontra um morador de Beirute que não saiba falar fluentemente pelo menos 3 línguas: a nativa que é o árabe, francês e inglês. Até português se fala por aqui.
No Vale do Bekaa, 90% da população são de muçulmanos que emigraram para o Brasil e voltaram para dar condições aos filhos a aprenderem o árabe puro, a língua base do Islamismo.
A estrada dá acesso ao importante sítio arqueológico de Baalbek. Esta é uma região dominada pelo Hezbollah, que em língua árabe significa partido de Deus. Na avenida principal que passa pela periferia da cidade, fotos de jovens mártires que morreram lutando pela glória do Islã, estão pregadas em postes junto a bandeiras do Hezbollah, o Vale é passagem obrigatória para Baalbek.
Baalbek é considerado no meio científico um dos maiores monumentos arqueológicos romanos do mundo, onde se encontram os templos de Júpiter, Baco e da deusa Vênus, dos séculos II e III D.C. As gigantescas ruínas de Baalbek se encontram em meio à planície do Bekaa, entre as cordilheiras do Líbano e do Anti-Líbano. Foi chamada Heliópolis, “cidade do sol”, pelos gregos e romanos.
No nossos passeios um visual surreal saltou aos meus olhos, cores, cheiros e pessoas diferentes, café, bares e restaurantes, cheios de turistas dos quatro cantos desse nosso mundo redondo estavam por lá.
Recomendo a todos a visitar esse belo lugar onde a guerra e a violência não reflete a verdade do País.
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